Para Deus nada é impossível

“Para Deus com efeito nada é impossível” (Lucas 1, 37)
Em 22 de maio de 1381, na Itália, no pequeno povoado de Rocca Porena, nasceu Santa Rita de Cássia.

Seus pais, Antônio Mancini e Amada Ferri, homem e mulher muito piedosos e grandes devotos do mistério da paixão de Cristo, acolheram e educaram com amor sua querida filha Margherita (Rita) e ensinaram-na no caminho da fé, o amor a Jesus e a Nossa Senhora.

Santa Rita possuía uma elevada espiritualidade desde sua infância. Já na juventude, nutria em seu interior o desejo de tornar-se religiosa, mas em obediência a seus pais, aceitou casar-se com Paolo Ferdinando.

No casamento Rita teve 2 filhos, seu marido mostrou-se um homem violento, infiel e mundano e, por 18 anos, no tempo em que esteve casada, a santa através da mansidão e uma profunda vida de oração, fez de seu casamento um grande testemunho de fé, a ponto de outras mulheres aconselharem-se com ela. Seu esposo convertido se tornou um homem piedoso na fé. Mas, apesar da mudança Paolo, por conseqüência de sua vida errada, foi morto. Já os filhos, ficaram doentes e faleceram. Mas Rita, apesar de todo o sofrimento que passou, tinha em seu coração a certeza de que sua família havia alcançado o céu.

Agora sozinha, decidiu atender ao desejo de sua alma e, entrar para o convento das agostinianas. Porém, por dúvidas de sua vocação, as irmãs da ordem não a aceitaram. Mas, como a vontade de Deus sobre passa a vontade humana, a intervenção divina se fez presente na vida de Santa Rita e, de maneira sobrenatural, numa noite, Rita foi carregada para o interior do convento, estando este com as portas trancadas. Na manhã seguinte, as irmãs da ordem, sem duvidar do milagre ocorrido receberam-na como religiosa.

 

LEIA TAMBÉM:

 

Viveu ali 40 anos, de forma santa e cheia de milagres. Sua piedade e amor a Cristo crucificado foi tão grande que, pedindo a Jesus para que pudesse experimentar parte de Seu sofrimento, recebeu visivelmente a ferida de um dos espinhos da coroa de Cristo.

No momento de sua morte no dia 22 de maio de 1457, o sino do convento tocou sozinho, a ferida de Rita cicatrizou-se e, em seu lugar passou a exalar um perfume de rosas. Testemunhou-se ali, naquele dia, numa simples freira, a graça de um coração transfigurado ao coração de Cristo.

Que possamos olhar para a história de Santa Rita e tê-la como exemplo de piedade e vida de oração.

Santa Rita de Cássia, advogada das causas impossíveis, rogai por nós.

JÚLIA TREZZA – VOCACIONADA DA COMUNIDADE FANUEL – ROSTO DE DEUS