[vc_row][vc_column][vc_column_text]
Primeiro Tema: A FUNÇÃO DO NÚCLEO DA CÉLULA
Texto base: Mc 2,1-12
Apresentação – Você assistiu ao vídeo deste mês e certamente percebeu que o tema do NÚCLEO DA CÉLULA foi o último a ser abordado. Porém, por ser este o primeiro estudo de 2017, com novo formato em função dos núcleos, convém iniciarmos tratando do significado do núcleo na caminhada da célula.
Começamos pelo importante detalhe do versículo 2: “…Ele estava em casa”. No rodapé da Bíblia Ave-Maria se diz: sem dúvida, a casa de Simão. A arqueologia comprovou ser esta a casa de São Pedro, sobre a qual encontraram ruínas de uma igreja octogonal construída entre os séculos IV e VI.
A casa de Pedro, como também sua barca (cf. Lc 5,3) é um símbolo da Igreja. A casa, como bem sabemos, foi também o lugar principal da ação de Jesus, dos Apóstolos e das primeiras gerações cristãs. Para nós a casa é o principal campo de missão de cada discípulo e de cada célula de evangelização da Comunidade.
Naquela casa Jesus instruía a multidão que O procurava. Outros, porém, como o paralítico, mesmo que quisessem, não poderiam dirigir-se até o lugar onde Ele estava. Ele não foi porque não quis, mas porque era-lhe impossível. Por isto, quatro homens o carregaram até lá, e diante da dificuldade em entrar pelas vias normais, ou seja, pela porta da frente, foram além e arrombaram o telhado para ali introduzirem o doente. Ex 22,2 afirma que tal ação era considerada criminosa na cultura judaica…
Esta é uma ação comunitária poderosa. O texto não diz se eles eram familiares, o que certamente justificaria tal comportamento. Seja como for, contém uma preciosa lição sobre TRABALHO COLETIVO, isto é, sobre a função do núcleo em uma célula de evangelização.
No Ministério do Senhor Jesus identificamos a atuação de um núcleo: Pedro, Tiago e João. Paulo trabalhava com colaboradores e núcleos: Timóteo, Tito, Priscila, Áquila etc. A Santíssima Trindade é uma “pequena” Comunidade de Amor, enfim, tudo na Escritura reforça a importância do serviço em equipe.
Se qualquer um dos quatro falhassem o paralítico poderia sofrer um acidente. O gesto em si é uma incrível prova de amor e de fé, mas cheia de riscos. Para ilustrar pense na responsabilidade de quem carrega o andor de Nossa Senhora das Dores em uma procissão… Ou de quem carrega um caixão no cemitério… Mas aqui, mais do que uma imagem sacra ou um defunto, levavam uma pessoa viva. Doente, é verdade, mas capaz de vir a conhecer a Deus, como são nossos “alvos” na evangelização, as pessoas de nosso oikos.
O empecilho era grande. Mas a união deles em torno da salvação foi maior. A união fez a diferença, mas a fé foi ainda mais longe, porquanto “Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico…” (v.5).
Você entende porque é fundamental que sua célula tenha uma equipe cerne, um núcleo de serviço? Entende porque cada um precisa estar bem com Deus e com os irmãos, para que a célula ‘ande’? Você e seu núcleo têm corrido riscos na evangelização dos alvos do oikos? Tem arrombado telhados ou apenas feito o ordinário, entrando só pela porta da frente? Vocês tem se sacrificado e andado em fé e amor pela salvação das pessoas? Ore com estes apontamentos do texto e deixe estas perguntas mexerem com você.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]BAIXE EBS EM PDF COMPLETO – 01 – EBS 2017 – Fevereiro 1.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]