[vc_row][vc_column width=”1/1″][dt_small_photos lightbox=”true” height=”210″ margin_top=”10″ margin_bottom=”10″ number=”12″ orderby=”recent” category=”estatutos-canonicos”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Nós lemos no Evangelho de São João o seguinte: “No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido tirada do túmulo. Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: ‘Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram’. Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.” (Jo 20, 1-9).
Esta passagem foi meditada pela Igreja no dia 05 de abril deste ano de 2015, o primeiro domingo da Páscoa e com certeza nos ensinas muitíssimas coisas importantes e úteis para nossa vida e missão cristã de anunciadores de que Jesus vive para nunca mais morrer. Aleluia!
Mas a nós da Comunidade Fanuel-Rosto de Deus, fala-nos de algo muito importante que nos aconteceu nos últimos 20 anos, que na verdade são os primeiros de nossa história.
Na missa do dia 14 de fevereiro deste ano de 2015 estivemos na Igreja Catedral de Nossa Senhora do Carmo em Santo André para, junto ao nosso querido bispo, D. Nelson Westrupp, scj, celebrar a Eucaristia em ação de graças pelo reconhecimento de nosso Estatuto. Ao final desta celebração, coube a mim dizer algumas palavras de agradecimento, e entre elas eu disse “Muito obrigado, querido pastor, a aparente frieza daquele primeiro encontro se tornou em imenso acolhimento após uma década, quando então tivemos a segunda audiência e entendemos o que diz o evangelho da Ressurreição que nos conta de como o jovem S. João teve de aguardar a chegada de S. Pedro ao túmulo vazio para só depois entrar e publicar o mistério que contemplavam (cf. Jo 20, 3-8)”.
Me recordei deste episódio da corrida dos apóstolos para verem o túmulo vazio porque aprendemos que o Senhor nos deu a graça de ser uma Comunidade na Igreja, e para tanto dotou-nos de um carisma de “VER E FAZER VER A FACE DE CRISTO” o que nos impõe um dever e uma grande alegria, que como disse D. Nelson na homilia daquele dia “Mais do que qualquer outra comunidade, a Comunidade Fanuel tem a missão de mostrar o rosto e o coração de Deus através do estilo de vida que seus membros abraçaram.”
Não podemos mostrar o que não vemos, e por isso nosso primeiro apelo é de uma contemplação missionária. João e Pedro correram para ver, o mais moço chegou primeiro, mas foi preciso aguardar o príncipe dos apóstolos.
Esperar a Igreja hierárquica que nos acolhe e abençoa é uma necessidade, corremos ao encontro da missão, queremos viver plenamente nosso carisma e nossa vocação, mas temos de esperar. Depois que esperamos a chegada da hierarquia eclesiástica, então entramos juntos, como Igreja hierárquica e carismática. E vemos o que? Vemos os sinais da ressurreição e entre eles o tecido que cobriu o Rosto de Jesus, que muitos acreditam ser o Santo Sudário.
Este momento histórico tem de ser compreendido por todos os membros da Comunidade com relação ao Carisma que nos foi dado e o que se abre diante de nós.
Um fator muito importante é que a Comunidade recebeu a aprovação de seu Estatuto na reunião do Conselho de Presbíteros da Diocese de Santo André no dia 29 de dezembro de 2014, fazendo assim 30 dias de que se havia iniciado, por decreto do papa Francisco, o ANO DA VIDA CONSAGRADA. Aqui há outra graça e outro sinal a ser lido, o de que a Comunidade é um caminho de consagração particular na Igreja.
Assim, aguardei o melhor momento para vir e publicar oficialmente este fato conosco ocorrido. Venho assim festejar com todos os que lerem esta mensagem de que estamos muito agradecidos a Deus e aos pastores da Igreja pelo reconhecimento de nossa caminhada feita até aqui, pelo acolhimento de nossa vocação na Igreja e pela confirmação de nosso dom e missão.
Não posso terminar sem relembrar que naquela mesma data a nossa querida irmã Sônia Regina Magalhães foi acolhida, no carisma da Comunidade, como virgem leiga consagrada e abriu-se ali um novo tempo, Deus está nos apontando vida nova que se vai configurar fortemente em mui breve tempo e uma legião de virgens consagrados e consagradas irão fazer fileira nesta vocação.
Fomos chamados para ver o Senhor ressuscitado, para testemunhá-Lo ao mundo, para amá-Lo e torná-Lo amado. Pedro chegou conosco, entramos juntos e dali, saímos juntos para anunciar que Jesus vive pelos séculos, esteve morto, mas venceu a morte e nós somos testemunhas disto, porque temos visto o Senhor. Aleluia!
Em Cristo
Sandro F. Peres[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]