“A Liturgia é o cimo para o qual se dirige a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte donde emana toda a sua força. Na verdade, o trabalho apostólico ordena-se a conseguir que todos os que se tornaram filhos de Deus pela fé e pelo batismo, se reúnam em assembleia, louvem a Deus na Igreja, participem no sacrifício e comam a Ceia do Senhor” (SC, 10).
AULA01
PLANO DE ESTUDO
– Introdução
– Liturgia, conceitos fundamentais
– Sujeito e objeto
– Palavra e rito
– Celebração
1 – INTRODUÇÃO
Toda nossa fé se fundamenta na Revelação. Nasce da manifestação de um Deus que ordinariamente não poderia ser alcançado, visto, tocado, escutado, mas somente temido, venerado. Aqui se apresenta o grande mistério que transpassa todo o percurso histórico da fé cristã, longamente preparado pelo antigo Israel, realizado plenamente em Jesus Cristo e prolongado na Igreja: Não é a criatura que chega até Deus, mas é Deus que em primeiro lugar alcança o ser humano, caminha na sua direção, a ele se revela, dele assume não somente a carne, mas o próprio ser(cf. GS, 22).
É importante frisar que o esforço intelectual e moral, embora importante para a vida cristã, não é suficiente para se chegar até Deus. A fé sim, e esta se apresenta como um dom gratuito de Deus. A fé, porém, não é transmitida e recebida por meio da doutrina ou pelas aplicações de leis morais, que têm como objetivo levar a humanidade a tornar-se melhor, mas por meio do querigma, do anúncio de Cristo e da história da salvação, porque é exatamente ali, na história da salvação, que se dá a revelação de Deus encarnado em Jesus Cristo, o qual distribui gratuitamente o dom da fé. Aqui entra a liturgia que se configura como um constante fazer memória desta história de salvação.
2 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A palavra liturgia deriva de dois vocábulos gregos: LEITON= povo e ERGON= ação, serviço dedicado. Na Sagrada Escritura, é assim que o culto e todos os ritos da Lei de Moisés são assim chamados[i]. No Novo Testamento, é principalmente nos escritos paulinos que encontramos o termo, tendo três sentidos diferentes:um profano, designando qualquer serviço pessoal ou coletivo; um cúltico,designando rituais de celebração; um vivencial, referindo-se ao culto a Deus e àsua prática na vida. Na Didaque[ii], a palavra vai designar a ação de Cristo no culto prestado por Cristo ao Pai.
Função profana: pública, não remunerada, a função de juiz, de festeiro de jogos públicos, de diretor de teatro, de armador de navio, mesmo de operário público. Pois a palavra liturgia deriva-se de leiton = do povo; e érgon = a obra, o ministério; e denota qualquer ministério exercido em nome ou em favor da comunidade;
Cultico: na pregação da palavra, nas orações dos padres e principalmente no sacrifício da Santa Missa, pois, desde o século IV os gregos utilizavam estestermos para falar da Santa Missa. Já no AT o serviço dos sacerdotes e levitas no santuário se chama liturgia (cf. Ex 28,39). No NT o serviço sacro de Zacarias é Liturgia (cf. Lc 1,23); principalmente Jesus Cristo é chamado leitourgos (cf. Hb 8,2). Os Santos Padres muitas vezes falam da liturgia sacra, entendendo todo o serviço sacro do clero.
Vivencial:um encargo na comunidade religiosa. No NT, os Atos dos Apóstolos também usam essa palavra para se referir à celebração cristã.Mas não só, Hebreus a usa para designar o ministério de Cristo como sumo sacerdote, Filipenses a usa para falar da vida cristã entendida como oferta de todo o nosso ser e 2 Coríntios a usa para se referir à coleta pública realizada por S. Paulo. Fato é que enquanto no Oriente “liturgia” passou a designar a celebração eucarística, no Ocidente, a palavra só foi resgatada para o uso eclesial no século XIX, designando toda a ação celebrativa da Igreja, povo de Deus:
- O serviço no templo – Lc 1,23;
- A coleta em favor de Jerusalém – 2 Cor 9,12;
- A celebração cristã – At 13,2;
- A oferta da vida – Fp 2,17.
Vemos, portanto, que liturgia é o serviço por parte de Deus em favor do povo. Pela liturgia, Cristo, nosso Redentor e Sumo-Sacerdote, continua na Sua Igreja, com ela e por ela, a obra da nossa redenção (cf. CAT, 1069), e ainda:“Na liturgia estão entendidas todas as formas que a Igreja tem para celebrar o mistério cristão, todas as formas rituais que permitem vivenciar e experimentar a íntima comunhão com Deus e com os irmãos”(CNBB, Doc. 43).
3 – OBJETO DA LITURGIA
O objeto primário da liturgia é Deus. Somente a Ele compete a adoração, somente a Ele se oferece o sacrifício da Missa.
4 – SUJEITO DA LITURGIA
O primeiro sujeito da Liturgia é Jesus Cristo. Ele é o ministro principal, pois Sua morte na cruz foi o sacrifício que deveria reconciliar a humanidade pecadora com Deus, e Ele mesmo foi o sacerdote, o “liturgo” que se ofereceu ao Pai Celestial. Este sacerdócio ainda continua no céu (cf. Hb 7,24). Na terra Ele é o liturgo principal na Santa Missa. OConcílio de Trentodeclara: “É o mesmo que agora se sacrifica pelo ministério dos sacerdotes e que se ofereceu na cruz”.
Ele é o liturgo principal na administração dos sacramentos. Célebres são as palavras de Santo Agostinho:“Se Pedro batiza, é Este (Cristo) que batiza;se Paulo batiza, é Este que batiza; se Judas batiza, é Este que batiza.”
O liturgo secundário é o sacerdote, que recebe o poder no sacramento da ordem. Atua não só em nome de Jesus Cristo, mas também em nome da Igreja, como seu representante legítimo. Suas orações litúrgicas têm por isso valor independente da sua santidade pessoal, baseado nos méritos da Igreja, que é amada por Cristo (cf. Ef 5,25).
5 – PALAVRA E RITO
A celebração litúrgica está firmada em dois elementos: apalavra e o rito (o dizer e o fazer). Todo o nosso mundo interior, que éo pensar, o querer e o sentir, só pode exprimir-sefora de nóse ser transmitido aos outros pela palavra e pelos sinais.Estes dois elementos, tão humanos, são também os elementosfundamentais de toda a celebração litúrgica, enquanto ela é umaação. Omistério que a liturgia celebra exprime-se necessariamente nesta linguagemhumana da palavra e do sinal, do rito, em continuidade aliáscom o próprio mistério da encarnação do Verbo de Deus.
a) A palavra –A palavra é a expressão vocal que damos ao nosso pensamento.Antes de ser voz na boca, a palavra já existia no pensamento;com as palavras manifestamos aos outros o que temos no pensamento.A palavra é, de fato, o primeiro processo, processo maravilhoso,de nos exprimirmos. Mas a sua expressão dirige-se mais diretamenteà inteligência. Procura primariamente comunicar ao outro onosso pensamento. Apenas precisa da língua de quem fala e doouvido de quem escuta. Apesar de maravilhoso, a palavra, por si só, éum meio um tanto austero, por vezes até fatigante.
A palavra tende espontaneamente a tomar corpo, atornar-se visível, a encarnar. E foi assim que o Filho de Deus, Aqueleque em Deus é a expressão do Seu pensamento e que S. João, a maneira dos Gregos, chamou, por isso mesmo, a Palavra, o Verbo, oLogos. De fato, “o Verbo Se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). Não bastava, para nós, que Ele fosse Palavra; convinha que aPalavra Se fizesse carne, Se tornasse sinal, que não falasse apenas àinteligência dos homens, mas como que lhes entrasse pelos olhos, setornasse Palavra visível e não apenas audível, e capaz de ser tocadapelas mãos humanas, como diz São João, falando precisamente doVerbo encarnado: “O que as nossas mãos tocaram…” (1 Jo 1,1).
A palavra é elemento fundamental de toda a liturgia, como o foiem toda a história da salvação: “Muitas vezes e de muitos modos Deus falou” (Hb 1,1). Pela nossa própria experiência litúrgica sabemosmuito bem o lugar excepcional que a palavra ocupa na celebração. Mas também na liturgia a palavra tende a encontrar continuidadee como complementaridade nos sinais, naquilo a que passo achamar o rito.
b) O rito – A palavra rito vem de ritmo, ritmar, uma forma própria de realizar algo. Rito é um gesto que se repete. O sinal da cruz é um rito que se faz em todo começo e final da celebração dos sete sacramentos e de outras celebrações. A uma sequência de ritos dá-se o nome de ritual. Também tem o sentido de sinal, de ação sagrada,como, por exemplo o banho de água no Batismo, a imposição das mãosna Confirmação, na Penitência, na Eucaristia, na Ordem, a unçãocom o óleo santo na Confirmação e na Unção dos enfermos, o ato sacrifical e a fração do pão na Eucaristia, entre outros. A isto chamamos de rito, sinal ou símbolo: “apalavra que se diz e o rito que se faze como se faz”.
A palavra, como vimos, já é, em certo sentido, um sinal, mas orito, é o sinal pela ação, pertence a uma outra ordem, diferente da palavra.Enquanto a palavra fala à inteligência e comunicauma noção, uma ideia, o sinal dirige-seprincipalmente à sensibilidade. A palavra faz um pensamento; osinal gera um sentimento, dilatao pensamento formado e abre o interior do homem ao que está para além do âmbitodo pensar; leva-o a querer, impele-o a amar. O sinal fazo homem compreender não apenas com a inteligência, mas de uma forma total.
3 – Relação entre palavra e rito –Os sacramentos são a maior expressão desta relação e foi o próprio Senhor Jesus que quis que fosse assim. Na vésperada Sua morte, falou com os discípulos, deu-lhes Suas últimas palavras, comoventes e tão íntimas que osdiscípulos sentiram o coração abrir-se a ponto de Lhe dizerem:“Agora falas abertamente e já não usas linguagem enigmática” (Jo16,29). Parece, pois, que a palavra teria sido bastante. E, depois, todaaquela tragédia da prisão, da condenação à morte, da crucifixão noCalvário parece que teria sido bastante para eles jamais esquecerem aqueles momentos e Suas palavras. Porém, Jesus, Palavraencarnada, tomou o pão, tomou a taça com vinho, deu graças, entregouà eles e disse: “Fazei isto em memória de Mim” (Lc22,19). Não bastava a palavra, não bastava que eles soubessem; era precisoque eles fizessem. Além da palavra era necessário o rito, um sinal para que apalavra se não calasse após ter sido dita, mas ficasse a ecoar, a servista, presenciada, tomada, comida e bebida, para ir mais fundo do que a inteligência; era preciso que ela fosseentendida e guardada no coração. Por isso, a liturgia é composta de ações litúrgicas e esta é uma afirmaçãodos textos dos dois últimos concílios: Trento e Vaticano II[1].
A liturgia écelebração e por isso, uma ação. Nesta ação são elementos basilaresa palavra e o rito. Estes doiselementos completam-se. Um não substitui o outro nem estão opostos ou em contradição. Integram-se um nooutro, como dois componentes de um mesmo corpo. A palavra faz,dizendo; o rito diz, sendo feito. A palavra sem o rito ficariainacabada; o rito sem a palavra pode tornar-se equívoco.No caso dos sacramentos, todos são celebrados juntandoao rito a palavra.
4 – Os ritos na Igreja – Na Igreja Católica Apostólica Romana, a liturgia é a mesma e é única a soberania da cátedra de Pedro. Entretanto, há diferentes formas de se rezar a Missa e de se realizar as cerimônias litúrgicas católicas, todas autênticas e aprovadas formalmente pela Igreja. A origem destas diferenças é histórica: desde os primórdios dos Atos dos Apóstolos, cada comunidade cristã desenvolveu, de forma independente e adaptada à cultura e aos costumes locais.
No Ocidente, o rito latino foi dominante desde o princípio, mas, no Oriente, com o surgimento dos grandes patriarcados como Jerusalém, Constantinopla, Alexandria e Antioquia, estes ritos assumiram um caráter mais regional e específico[2].
Assim, a Igreja Católica não se limita ao rito romano. Ela é uma grande comunhão de 24 igrejas, sendo 1 ocidental e 23 orientais, igrejas “sui juris” (autônomas para legislar de modo independente a respeito de seu rito e da sua disciplina, mas não a respeito dos dogmas, que são universais e comuns a todas elas e garantem a sua unidade de fé, formando, na essência, a única Igreja Católica obediente ao Santo Padre, o Papa, que a todas preside na caridade)[3].
O ramo ocidental, ao qual pertencemos, é representado pela tradição latina da Igreja. Chama-se ocidental por causa da localização de Roma e não porque se restringe aos países ocidentais.A tradição latina é, de longe, a maior de todas, contando com cerca de 98% dos católicos do mundo inteiro. Segue, abaixo, uma lista com os diferentes ritos adotados:
- Ritos Ocidentais – Igreja Católica Latina
Rito Romano (Missa “tridentina” e Missa “nova”)[4];
Rito Ambrosiano;
Rito Bracarense;
Rito Galicano;
Rito Moçárabe;
Uso Anglicano (para absorver os convertidos da Religião Anglicana);
Rito dos Cartuxos.
- Rito Bizantino – adotado pelas Igrejas
Igreja Greco-Católica Melquita (1726);
Igreja Católica Bizantina Grega (1829);
Igreja Greco-Católica Ucraniana (1595);
Igreja Católica Bizantina Rutena (1646);
Igreja Católica Bizantina Eslovaca (1646);
Igreja Católica Búlgara (1861);
Igreja Greco-Católica Croata (1611);
Igreja Greco-Católica Macedônica (1918);
Igreja Católica Bizantina Húngara (1646);
Igreja Greco-Católica Romena unida a Roma (1697);
Igreja Católica Ítalo-Albanesa (sempre em comunhão com a Igreja Católica);
Igreja Católica Bizantina Russa (1905);
Igreja Católica Bizantina Albanesa (1628);
Igreja Católica Bizantina Bielorrussa (1596).
- Rito de Antioquia – adotado pelas Igrejas
Igreja Maronita (união oficial reafirmada em 1182);
Igreja Católica Siro-Malancar (1930);
Igreja Católica Siríaca (1781);
- Rito Siríaco – adotado pelas Igrejas
Igreja Caldeia (1692);
Igreja Católica Siro-Malabar (1599).
- Rito Armênio
Igreja Católica Armênia (1742).
- Rito de Alexandria – adotado pelas Igrejas:
Igreja Católica Copta (1741);
Igreja Católica Etíope (1846).
Os fiéis pertencentes a estas igrejas orientais católicas[5] são tão católicos quanto aqueles pertencentes à Igreja Latina, mas, de acordo com o Direito Canônico, só podem mudar de rito sob autorização expressa da Santa Sé. Embora conservem tradições litúrgicas e devocionais próprias há séculos e apresentem abordagens teológicas, ritos litúrgicos e regras canônicas específicas (os chamados católicos bizantinos ou greco-católicos constituem cerca de 50% dos católicos orientais e professam o rito bizantino), têm em comum com a Igreja Latina o primado pela unidade da fé e a submissão ao poder do Santo Padre, reconhecido em sua suprema autoridade e infalibilidade magisterial.
5 -CELEBRAÇÃO
O Catecismo da Igreja Católica apresenta a liturgia como celebração do mistério cristão, celebração do mistério pascal. Coloca, portanto, a liturgia na dimensão da celebração. Celebrar é tornar célebre. Tornar célebre é tornar famoso, conhecido, é tornar presente. O que torna uma pessoa célebre, famosa, são as suas obras, os seus feitos. Para reconhecer a celebridade de uma pessoa, procura-se lembrar o que ela foi e o que ela fez; lembram-se, narram-se suas obras. Esta narração das obras torna a pessoa novamente presente.
Os elementos de uma celebração
Em toda celebração temosalguns elementos que a constituem: o fato valorizado, a expressão significativa do fato valorizado (chamada rito), e a participação ou vivência do mistério.
Na celebração cristã ou liturgia, o fatovalorizado é o mistério pascal de Cristo, centrado na Sua Paixão, Morte e Ressurreição. Em outras palavras, é a obra da salvação de Cristo Jesus, desde o mistério da Encarnação até o Seu retorno glorioso.
A expressão significativa (rito) são as diversas celebrações da Igreja que comemoram a Páscoa de Cristo e dos cristãos, como os sacramentos. No centro de tudo está a Santíssima Eucaristia, o Ano Litúrgico, a Liturgia das Horas e o Domingo, que é festa pascal semanal.
A participação no mistério é aquela comunhão de amor e de vida entre Deus e o homem, que acontece na ação comemorativa da obra da salvação de Cristo, que assim se torna atual e presente na vida da Igreja e da humanidade. É Cristo que continua a encarnar-se, a morrer e ressuscitar-nos que nele creem e o acolhem como Senhor e Salvador da humanidade. Eis a celebração cristã, eis a liturgia, à luz do conceito de celebração.
Elementos constitutivos da celebração litúrgica
- Assembleia: os batizados que se reúnem para celebrar;
- Ministros: há os ministros ordenados – bispos, padres, diáconos – e os ministros instituídos, leitores e acólitos;
- Proclamação da Palavra de Deus: Leitura de uma perícopebíblica[6], devidamente escolhida para a celebração;
- Palavra da Igreja: explicação da palavra proclamada, homilia, orações;
- Ações simbólicas: ritos e símbolos mediante os quais os fiéis entram em comunhão com Deus;
- Canto: indispensável na celebração, o canto expressa a harmonia dos cristãos, unidos pela mesma fé;
- Espaço sagrado: local da celebração, casa onde a comunidade cristã reforça sua fraternidade;
- Tempo: é a sucessão das horas do dia e da noite (chronos), mas é também o instante de graça de Deus (kairós); são momentos em que Deus, desde toda a eternidade, vai realizando Seu plano de salvação na história humana.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Constituição Gaudium et spes. n. 22. In: AAS 58 (1966) 22, p. 1042-1043; Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2002.
KHATLAB, Roberto. As Igrejas Orientais, católicas e ortodoxas, tradições vivas. São Paulo: Ave Maria edições, 1997. 256p.
SILVA, Jerônimo Pereira. O RICA, um caminho de iniciação antes e depois do batismo. Revista de Liturgia, São Paulo, n. 249, p. 12-17, mai./jun. 2015.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. 2ª. ed. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulinas, Loyola, Ave-Maria, 1993
[1][1] PODERIA EXEMPLIFICAR COM CITAÇÕES.
[2]O rito bizantino teve origem em Bizâncio, capital do Império romano do Oriente, e dominou a região da Ásia Menor (greco-melquita, eslavo, ucraniano e outros); o antioquenho (siríaco, antioquenho, maronita e malancar na Índia), o caldeu (na Índia) e o alexandrino (copta e etíope) que se tornou preponderanteem certas regiões da África.
[3]A legislação de cada Igreja “sui juris” é estudada e aprovada pelo seu respectivo sínodo, ou seja, pela reunião dos seus bispos sob a presidência do seu arcebispo-maior ou patriarca. Por exemplo, a Igreja Melquita é presidida por Sua Beatitude o Patriarca Youssef I Absi; a Igreja Greco-Católica Ucraniana, por Sua Beatitude o Arcebispo-Maior Dom Sviatoslav Shevchuk. O rebanho dos fiéis católicos de rito latino é guiado diretamente pelo Papa Francisco, bispo de Roma, que é também o líder de toda a grande comunhão da Igreja Católica em suas diversas tradições.
[4] Este é o modo apropriado de referir-se: forma extraordinária do rito romano (liturgia em uso antes da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, ou, do Missal Romano de 1962) e forma ordinária do rito romano (liturgia em uso desde o Missal revisado em 1969).
[5] Não confundir com as igrejas orientais não-católicas chamadas ortodoxas, separadas de Roma, que, muitas vezes, adotam os mesmos ritos litúrgicos.
[6] Trecho, pequeno ou longo, extraído de uma passagem da Sagrada Escritura que possui um significado pleno.
[i] Na versão grega do Antigo Testamento.
[ii]Instrução ou Doutrina dos Doze Apóstolos, escrito do século I que trata do catecismo cristão.
“Senhor, amo a beleza de vossa casa, e o tabernáculo onde reside a vossa glória” (Sl 25,8).
Sergio Luiz Matias – Consagrado da Comunidade Fanuel, Rosto de Deus