Festa da Mãe da Misericórdia com Dom Mariano, OFM

SEDE SANTO ANDRÉ

No dia 16 de novembro de 2017, festa litúrgica de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia, tivemos a grande graça de participar do Santo Sacrifício da Missa, oferecido pelo Bispo Auxiliar de Campo Grande, Dom Mariano Danecki, OFM, de origem polonesa, que conhece bem de perto esta devoção e tem grande apreço por ela. Estiveram presentes nosso fundadores nesta belíssima celebração, que ao final ainda teve a bênção da imagem de São José, que generosamente nos foi doada por amigos da Comunidade.

Abaixo, breve histórico desta devoção na Igreja e como a recebemos de Deus na Comunidade Fanuel

A história do ícone da Mãe de Misericórdia

“A devoção à Mãe da Misericórdia evidenciou-se a partir do séc. XVI, quando na teologia se passou a sublinhar a participação de Maria na economia da Salvação. Maria Santíssima é, então, venerada não somente como Mãe Dolorosa ‒ que acompanha o Filho no Calvário ‒ mas também como Mãe Misericordiosa ‒ Corredentora.

A imagem da Mãe de Misericórdia foi pintada por volta de 1620 na Lituânia, a pedido da prefeitura de Vilnius para uma das nove portas da muralha que cercam a cidade, construída para protegê-la da iminente invasão tártara. Essa imagem seria sinal de proteção aos que por ela passassem. Foi colocada sobre a principal porta, conhecida como Porta da Aurora, em polonês, Ostra Brama.

Mais adiante foi também colocado uma imagem de Cristo Salvador (da qual resta uma cópia no museu Dailés). A disposição dessas duas imagens possuía um forte significado: o caminho que leva o cristão por Maria a Cristo, e também por Cristo à Maria. Um pregador, por volta de 1670, dizia: “Para entrar e sair da cidade, os homens têm que passar por esta porta. Assim, na Porta do Céu está esperando por nós Maria Santíssima. Por suas mãos passam as graças do Céu para a Terra e, por intercessão e com a ajuda dela, os homens entram no Céu. Ela é a Porta do Céu pela qual veio à terra o Dom Magnífico ‒ Eterno Filho de Deus. Não existe outra porta pela qual passem as graças do Céu, a não ser pelas mãos da Mãe de Deus. (…) A porta serve também para proteger. Portanto, a Igreja tem sua Protetora”.

A imagem, feita originalmente como pintura convencional, representa a Virgem Santíssima com as mãos espalmadas cruzadas sobre o peito e a cabeça inclinada, envolta em véu branco, vestida com túnica vermelha, recoberta com manto azul, envolta por grossos raios de luz”.

Fonte: http://misericordia.org.br/?evento=festa-liturgica-de-nossa-senhora-mae-de-misericordia

Na Comunidade Fanuel

“Invocar Nossa Senhora com o título de Mãe da Misericórdia é uma graça que o Senhor concedeu à Comunidade Fanuel ainda nos seus primeiros anos.

Durante um momento de oração comunitária, nosso fundador compreendeu ser o Rosto de Cristo a perfeita manifestação da Misericórdia Divina, e no seu íntimo como que ressoou a jaculatória que hoje os consagrados trazem no verso do sinal de consagração: “Mãe da Misericórdia, ensinai-nos a misericórdia do Pai”. Poucos dias depois, sem que ninguém soubesse daquela revelação, uma senhora presenteou-o com uma imagem de N. Senhora da Misericórdia; logo mais encontrou uma estampa desta devoção na revista Cavaleiro da Imaculada, para a qual escreveu pedindo uma estampa, e qual não foi sua surpresa quando a irmã Bogumila atendeu seu pedido, confiando-lhe o único exemplar que possuía, que lhes havia sido enviada da Polônia sem uma razão aparente, pelo que a religiosa concluiu: “A Providência divina fez com que a estampa fosse-nos enviada, para que entregássemos a vocês”.

Desde então a Comunidade refugiou-se no ventre puríssimo de Maria Santíssima, particularmente com a primeira consagração total a Jesus Cristo, segundo o Tratado de São Luiz de Montfort, em 08 de dezembro de 1998. Aquela que gerou a Misericórdia divina encarnada, igualmente gerou a vocação Fanuel e na medida que nos confiamos a ela, nos tornamos apóstolos desta Misericórdia” (Informativo, nov. 2017).

Fotos da Santa Missa: